O primeiro jornal brasileiro oficial foi A GAZETA DO RIO DE JANEIRO, lançado no dia DEZ de setembro de 1808. Era destinado à publicação de documentos oficiais do Estado, assuntos da família real e informações vindas da Europa.
O primeiro exemplar publicado destacava que o jornal seria imparcial na publicação de documentos oficiais. Mas o que se viu foi exatamente o contrário: textos tendenciosos e opinativos, e com notícias que enalteciam a vida da Família Real Portuguesa.
Era editado por um dos servidores da IMPRESSÃO RÉGIA, o padre FREI TIBÚRCIO JOSÉ DA ROCHA. O impresso continha quatro páginas e era vendido ao preço de 80 réis. Aos poucos, além dos ofícios régios, foram surgindo anúncios, notícias do exterior e das províncias, capítulos de novelas, assuntos culturais e comerciais.
O jornal foi um importante instrumento para a consolidação da imprensa no Brasil. Valores jornalísticos que ele adotou são aplicados até hoje. Práticas como a periodicidade, o sistema de assinaturas, as vendas avulsas e espaços para anúncios foram implantados naquela época. Com a Independência em 1822, A GAZETA DO RIO DE JANEIRO deixou de circular e novos veículos surgiram.
Depois da GAZETA, os atos do Governo foram publicados em outros jornais oficiais como o DIÁRIO FLUMINENSE e o CORREIO OFICIAL. Apenas em PRIMEIRO de outubro de 1862 – 40 anos após a independência - surge o DIÁRIO OFICIAL que iria então, publicar os assuntos do Estado Monárquico.
Texto: Giovani Vieira
Locução: Giovani Vieira e Eleide Bérgamo
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